quarta-feira, janeiro 17, 2007

Editorial n.º 1

Zelar pelos interesses de Cacilhas no que diz respeito ao bem-estar da sua população, nomeadamente o seu aspecto profilático; a fluidez do trânsito colocando sempre o peão no lugar cimeiro que lhe compete; a possível equidade social com a devida protecção à infância e à velhice; poder tornar possível um comércio mais florescente; o desenvolvimento cultural dos residentes, através de um valioso protocolo com a direcção da Escola Secundária Cacilhas-Tejo; a organização de eventos com residuário histórico; a irmanização organizacional com as entidades públicas, realçando o apoio dado e recebido da Junta de Freguesia e Câmara Municipal são alguns (só alguns) dos propósitos do Farol.

Quem poderia supor que uma localidade de menor expressão, em área territorial, consegue trazer à luz do dia tantos problemas?

É evidente que, segundo vamos sendo informados - por encontros projectados pela Câmara Municipal de Almada - a nossa freguesia poderá vir a sofrer uma longa e profícua transformação, que tornará Cacilhas uma localidade de aspecto moderno, com a eficácia que se exige aos grandes centros populacionais. Quanto tempo isso irá demorar ainda estará no segredo dos deuses mas, toda a frente ribeirinha, desde o Alfeite até à Fonte da Pipa e as revelações arqueológicas e urbanas da Quinta do Almaraz, já por si, serão a grande base revolucionária da transformação Cacilhense.

Quando tudo isso estiver terminado (estas questões nunca terminam) é com orgulho que os dirigentes e associados do Farol pensarão que algumas moléculas vieram da sua vontade imaculada de tornar Cacilhas uma freguesia onde dará gosto viver.
Pode ser que, já com o seu farol a testemunhar o desenvolvimento turístico-urbano da nossa terra, os comprometidos “FAROLEIROS”, já em sede própria, poderão erguer a sua taça de espumante, vangloriosos da sua força, de toda a sua dinâmica em prol de uma CACILHAS MELHOR.

Fernando Barão
O Pharol, n.º 1, Novembro de 2005

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Editorial n.º 0

por Fernando Barão (Director)

Sempre fui (no bom sentido) nacionalista e, se me permitirem, profundamente regionalista.

É claro que o meu sentimento de universalidade, no aspecto social, não se choca com a minha maneira de sentir.

Quando me foi anunciado, pela primeira vez e p´la voz do meu amigo Henrique Costa Mota que ia ser criada a associação de Cidadania de Cacilhas - Farol – logo pensei que por ali haveria a ideia profética de idealizar Cacilhas como uma Freguesia em que um melhor estilo de vida seria uma meta a realizar…

Daí para cá, pelo que já se concretizou, confirmei as minhas suspeitas. Creio que este movimento uno, e penso que indivisível, é uma “alavanca” em prol de uma localidade carregada de tradições, com uma história quase invulgar, por onde passaram individualidades inesquecíveis.

E é como pensamento nelas, até como espírito de homenagem, que todos nós, cacilhenses, (indígenas e bastardos) impregnados de uma vivacidade muito pragmática, vamos sugerir e também efectuar, soluções, para que a nossa terra venha a ser o espelho do concelho de Almada, em que a história e a modernidade dêem o braço num progressismo que nos encante e nos torne mais felizes.

O Pharol, n.º 0 (Dezembro de 2004)